Beber vinho é bom, mas conhecer o vinho pode transformar essa experiência em algo maravilhoso. Saber diferenciar a uva pelo paladar não é das tarefas mais difíceis, mas depois de descobrir e entender a característica de cada uma das uvas mais comuns a tarefa se torna ainda mais fácil.

Um dado importante para começar a entender de vinho é saber que quanto mais quente o local da plantação, mais açúcar a uva produz, e consequentemente, mais álcool, deixando o vinho mais robusto. Uvas de lugares frios normalmente produzem um vinho mais delicado.

Sauvignon Blanc

Sauvignon Blanc

A história da Sauvignon Blanc se inicia no vale do Loire e produz vinhos frescos, de boa acidez e aroma pronunciado.  As mais famosas Sauvignon Blanc vem da região de Sancerre, no Loire; na América Latina, as melhores compras são os vinhos das áreas costeiras do Chile, onde a influência do Pacífico derruba a temperatura (o que é bom para essa uva).

Cabernet Sauvignon

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Sem dúvida a cabernet é uva mais conhecida no mundo. Por ser bastante resistente ela se adapta a praticamente qualquer temperatura. Ela produz uma bebida de cor escura e muitos taninos.Famosa por ser a uva dos grandes vinhos de Médoc e Graves, em Bordeaux. Para um vinho bacana e barato, invista num chileno ou num argentino.

Chardonnay

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Dentre as uvas brancas a Chardonnay é a mais famosa. A variedade atinge seu auge na Borgonha, onde resulta em vinhos delicados e minerais, com notas de frutas verdes. Os espumantes nacionais, onde ela geralmente vem misturada à pinot noir, são a melhor relação custo-benefício. É encontrada facilmente na França (Borgonha e Champagne), Califórnia, Austrália e Brasil.

Merlot

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Enquanto a Cabernet é uma porrada de sabor a Merlot é algo mais para um tapa de luva, produzindo vinhos mais suaves, com menos cor e menos taninos deixando os vinhos mais fáceis de beber. É a uva tinta que melhor se adaptou ao sul do Brasil, embora as melhores barganhas do mercado doméstico recaiam nos rótulos chilenos.

Malbec

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Originária do sudoeste francês, onde se transforma em vinhos rústicos, encontrou seu lugar ideal na Argentina. O sol abundante do deserto de Mendoza transforma a malbec em vinhos frutados (amora, cereja) e florais (violeta), encorpados e suculentos.

Pinot Noir

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Uma uva bastante temperamental tem sua excelência em Borgonha na França, que produz os melhores (e mais caros) vinhos dessa uva, mas a pinot também consegue bons resultados em outras zonas de clima frio. Produz vinhos de cor vermelha, com aromas de frutas vermelhas e, quando há passagem por carvalho, notas de baunilha e coco. Também entra na composição de espumantes − inclusive alguns ótimos brasileiros.

Syrah

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Pelo menos para mim, essa é a uva mais desconhecida (ou que menos se houve falar). A syrah é a uva tinta que reina no vale do Rhône (sul da França), prevalecendo nos blends de vinhos conceituadíssimos, como o Côte-Rotie e o Hermitage. Tem aromas mais picantes e remete as vezes ao defumado. Se deu muito bem na Austrália, que se tornou referência em vinhos intensos.

Agora que já sabe um pouco mais sobre as uvas do vinho fica mais fácil escolher o que buscar na adega!

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