Se você acha que só de vinhos um etílico vive no Chile, hoje eu vim te avisar que você está enganado!

 

Uma amiga esteve recentemente no Chile e fez um relato etílico sobre o seu mochilão pelo pais, seu nome é Paloma Carvalhar, relações Públicas, fotógrafa e mochileira, e você pode ver as fotos dessa viagem incrível no instagram dela instagram @palomacarvalhar 

“Cheguei em Santiago morrendo de cansaço, depois de 8 horas entre aeroportos, vans e espera. Com pouca disposição para arriscar demais naquela noite, perguntei para um chileno qual a cerveja preferida dele, e ele me respondeu: peça uma Kunstmann ou Austral. Ambas são originárias do sul chileno, e eu só posso dizer que a Kunstmann foi o meu primeiro amor de viagem. Ela possui 13 tipos de sabores, combinações e aromas, sendo que a minha preferida foi a Gran Torobayo, que tem aromas frutados e leve amargor, custando cerca de 3 mil pesos em cada long neck. Trouxe uma para o Brasil e ela está na minha geladeira esperando algum momento super mega especial que mereça esse desapego.

Lá eles também tem a Escudo, que é uma equivalente à Brahma do Brasil e custa uns 2 mil pesos o litrão.

Já em Viña del Mar, me rendi ao Pisco, que é uma cachaça à base de uva, usada para diversos drinks: tem por exemplo o Piscola, que é uma mistura de Pisco com Coca-Cola e o Pisco Sour, dentre outras variações. Se a Kunstmann foi meu amor de viagem, o Pisco Sour foi minha paixão – uma espécie de caipirinha chilena, bem gelada, que alguns bares colocam clara de ovo e outros não. Quebrei o preconceito e experimentei as duas formas, não vi muita diferença. Trouxe uma garrafa de Pisco para casa e quase todo fim de semana tem esquenta chileno por lá.

Na vibe gourmet de um almoço com um grupo de alemães em San Pedro de Atacama, pedimos uma jarra de terremoto, uma mistura de vinho branco, fernet e sorvete de abacaxi. Para quem gosta de bebidas doces, é uma delícia, mas sinceramente, achei bem enjoativo. De qualquer forma, vale experimentar porque realmente é um clássico por lá!

Claro que nesse relato etílico eu precisaria falar do clichê: os vinhos chilenos. Que eles estão entre os melhores do mundo, devido ao clima e às condições de produção naquele país, provavelmente você já sabe. Então aproveitei para fazer o passeio de bike na vínicola Cousino Macul e foi uma das melhores experiências por lá, com direito a parar entre as parreiras de uvas, experimentar, sentir a diferença e entender o que dá o sabor à cada tipo de vinho. O passeio custou 50 dólares, com duração de mais ou menos 3 horas.

Além disso, no Chile também tem duas bebidas não-alcoólicas que fazem parte da cultura, o Suco de Framboesa e o Mote com Huesillos, uma mistura de suco de pêssego com grãos de trigo.

Agora você tem ainda mais motivos para visitar esse país, que é tão pertinho, tão receptivo e tão cheio de diversidades etílicas! ”

 

 

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