Você pode nem desconfiar, mas é inegável que a mixologia molecular é o futuro da bebida. Como na gastronomia molecular em que se trata de aplicar técnicas científicas no preparo da comida: congelar alimentos em nitrogênio, separar ingredientes em centrífuga, cozinhar a temperaturas precisas em períodos de tempo precisos. Quando aplicado ao álcool, não é diferente.

Wayne Curtis, da revista The Atlantic, escreve sobre o novo bar do renomado chef  Grant Achatz, e como os instrumentos de ordem quimico-industrial, como  tanques de osmose reversa, alambiques e cafeteiras a vácuo,  são usadas nessas bebidas.  Mas o aspecto mais interessante que ele discute é a bebida no eixo-X, o coquetel que muda de sabor com o tempo.

Outra bebida de eixo-x, a Root Beer, é feita primeiro produzindo-se um chá escuro de sassafrás, baunilha, alcaçuz, estrela-de-anis, casca de bétula, cardamomo, e assim vai. Processados através de um evaporador giratório, ele se torna um líquido claro mas com sabor intenso, que então é misturado com kirsch [conhaque de cereja negra]. A bebida cristalina – parece um copo cheio de água – é servida sob três cubos de gelo incomumente perfeitos e cheios de baunilha. À medida que você bebe e os cubos derretem, o sabor amadurece em algo que parece a melhor – e mais sofisticada – bebida que existe.

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Via Gizmodo

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