🎶Com a marvada pinga🎶 🎶É que eu me atrapaio🎶 🎶Eu entro na venda e já dou meu taio🎶 🎶Pego no copo e dali nun saio🎶
Se é Dia da Cachaça, é dia de bebemorar com gosto e vontade. O dia é 13 de Setembro, marque no seu caderninho de bar que a conta já vai ficar aberta, e chama os Etilicos que estiverem por perto pra participar também. Até lá vamos passar para vocês três sugestões dessa maravilha 100% nacional.
Espírito de Minas
Produzida artesanalmente com um cuidado especial com o meio ambiente, a Espírito de Minas é uma cachaça artesanal de sabor suave e marcante. Isso acontece graças ao criterioso e artesanal processo de produção da bebida. A cana utilizada para fabricar a Espírito de Minas é colhida quando atinge seu estágio de maior concentração de açúcar. E mais tarde, durante a destilação, a cachaça é separada em três partes distintas: cabeça, cauda e coração. O coração é a parte nobre da cachaça. A cabeça e a cauda, impuras e prejudiciais à saúde, são descartadas e utilizadas como adubo para a fazenda. O toque final fica por conta do envelhecimento por dois anos da cachaça, feito em barris de carvalho trazidos da Europa e de jequitibá trazendo o sabor inconfundível da Espírito de Minas, uma combinação agradável até para o paladar dos mais exigentes apreciadores.
A Espírito de Minas foi eleita entre as melhores cachaças do ranking da Cúpula da Cachaça em 2016.
Saliníssima
A Saliníssima é produzida na Fazenda Matrona, região de Salinas, MG, que desde 1955 tem como principal atividade a produção de cachaças e rapaduras. Esta cachaça reúne características de uma produção artesanal de alto padrão. O processo de envelhecimento, em barris de bálsamo, confere à bebida um sabor amadeirado e macio. A cor amarelada e o corpo vigoroso, refletem o cuidado em cultivar as praticas originais de produção das cachaças artesanais mineiras.
Santo Grau
Criada em 1992, a Santo Grau fez uma seleção dos melhores pequenos e tradicionais engenhos do país, e assim, nasceram os três rótulos: Santo Grau Coronel Xavier Chaves (MG), Santo Grau Itirapuã (SP), e Santo Grau Paraty (RJ). Assim, a marca aposta na tradição passada de geração em geração através dos mestres alambiqueiros e suas famílias. A qualidade das cachaças Santo Grau é garantida nos engenhos, o mais antigo ainda em funcionamento do Brasil, o Coronel Xavier Chaves, tem mais de 250 anos e produz a cachaça da mesma forma como era feita no passado. Lá são produzidos dois rótulos: Santo Grau Coronel Xavier Chaves e Santo Grau Século XVIII, fruto da seleção da safra de 2002 e uma das melhores já produzidas no engenho. No interior de São Paulo, o engenho de Itirapuã mantém a tradição e é movido por roda d’água, sem energia elétrica, fazendo sua produção artesanal há mais de 150 anos. O engenho de Paraty, localizado à beira da Serra do Mar, é administrado pela mesma família desde 1803, onde três rótulos são produzidos: Santo Grau Paraty, Santo Grau Pirajá e Santo Grau Pirajá Velha Guarda, em parceria com o bar conhecido por ser a esquina mais carioca de São Paulo. Além desses 8 rótulos, a marca tem uma linha de cachaças Raras de Engenho, a Santo Grau Solera Pedro Ximenes (PX) e Santo Grau Solera Cinco Botas, ambas produzidas no engenho de Itirapuã e envelhecidas pelo tradicional sistema de Soleras em barris vindos da Espanha que envelheceram vinhos de Jerez, os famosos “sherry oak casks”, muito usados pela indústria de bebidas mundial para envelhecimento de destilados premium.
Entre estes rótulos, alguns receberam importantes premiações. A Santo Grau Coronel Xavier Chaves foi eleita entre as melhores cachaças no ranking da revista Playboy em 2009 e 2011, e nos rankings da Cúpula da Cachaça em 2014/15 e 2016. Em 2017, também foi contemplada com a medalha de prata no concurso Mundial de Bruxelas – edição Brasil. Já a Santo Grau Paraty foi a terceira melhor cachaça branca do Brasil, segundo o Ranking da Revista Veja (Edição Nacional – fev 2010) e eleita entre as melhores no ranking da Cúpula da Cachaça em 2016. E ainda, a Santo Grau Solera Pedro Ximenes ganhou a medalha de prata no concurso Mundial de Bruxelas – edição Brasil 2017.