Os monges tinham razão. Essa é a cerveja salvadora. A Paulaner Salvator era consumida pelos monges da Paulaner e chamada de “pão líquido” durante o jejum da Quaresma.

Recomendado a ser degustada em um copo tipo tulipa, a cerveja Paulaner Salvator tem uma bela coloração avermelhada e com espuma bege volumosa e de média duração ela tem uma bela apresentação no copo. No seu aroma fica percebido notas de maltes tostado, caramelo, chocolate amargo e café. Seu líquido é bastante cremoso e sedosa. O sabor adocicado com caramelo se mistura com as notas alcoolicas na dosagem certa para não a tornar uma cerveja enjoativa.

Mesmo com um teor alcóolico de 7,9% de alcool, que é bastante elevado para cerveja, ela não deixa a sensação de queimação, calor ou ardência.

Curiosidades:

  • A Paulaner Salvator é considerada a doppelbock original, pedra fundamental do estilo, e a cerveja feita também para o consumo próprio do pai da religião luterana, Martinho Lutero. Era sua cerveja preferida, que ele apreciava beber especialmente em dias “mais amenos”, dado o potencial “aquecedor” da mesma.
  • O rótulo representa a lenda em que, durante a visita anual do duque da Baviera passava pela cervejaria Paulaner ele bebia uma caneca da “Sankt Vater Bier” ou da “Salvator” e enquanto ele bebia o irmão Barnabás lhe dizia o que o povo da Baviera pensava de verdade sobre o seu reinado.
  • Ela é fabricada com a mesma receita desde o final do século XVIII. Dita cerveja segue os padrões da Reinheitsgebot, ou seja, a Lei Alemã da Pureza de 1516, que permite, na produção cervejeira, a utilização exclusiva de água, malte, lúpulo e fermento, proibindo o acréscimo de qualquer outro ingrediente (adjunto).

Definitivamente a Paulaner Salvator está no top 10 aqui do Bar do Etílicos.

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