Um dos fatos que imperam as mesas de bar principalmente quando alguém abusa dela ao servir o coleguinha é sobre a polêmica da espuma de cerveja. Tem sempre aquela amada pessoa que abusa desse componente presente em um dos mais gloriosos líquidos mundanos.
Pois saiba você que essa pessoa não está de todo errado ok que ela não saiba disso, mas a espuma tem sim sua funcionalidade na cerveja e não deve ser descartada. Além de conservar a temperatura, ela tem o papel de evitar o contato com o ambiente externo e pode ser a mais potente aliada na hora de saber se a cerveja está ou não boa.
A primeira coisa que pensamos quando batemos o olho em uma cerveja que não gera espuma é que está choca, ou seja, está sem gás, a mesma pode ter sido armazenada de modo errado ou até mesmo ter tido algum déficit na hora da produção, mas sua contribuição já começa aí…. pelo começo. Não só sua ausência pode apontar algum problema como também sua aparência, muitas vezes grandes bolhas podem significar algum tipo de contaminação do líquido.
Além dos benefícios citados acima, a espuma também tem a tarefa de conservar os mais derivados aromas de cervejas especiais, dando aquele up na experiência quando vamos degustar novos sabores.
Há cervejas inclusive que é necessária a atenção antes mesmo de abri-las, se você achar algo na descrição do rótulo parecido com “refermentada na garrafa” isso aponta que ela foi duplamente fermentada, estando sobre mais pressão e necessitando ser aberta com mais cuidado, além de maior produção de espuma que as demais não duplamente fermentadas.
Claro, há exceções em algumas categorias de cervejas que não geram aquela espuma abundante muito por conta da sua fabricação, um exemplo disso são as artesanais estilo Stout e Porter.
Entendeu porque nenhum crime é tão hediondo no mundo etílico quanto o de você pedir seu chopp sem colarinho?!
Conteúdo inspirado no post do Tupo Para Homens – “A importância da espuma na cerveja e no chope“