Todo mundo sabe que a culinária japonesa está em alta. E com a massificação do consumo deixou de ser algo “especial” levar alguém para comer uma comida nipônica. Entender sobre elas também não é  mais exclusividade de poucos, mas uma coisa que ninguém se preocupa muito é com o saquê.

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É muito comum em consumidores residenciais ou até em restaurantes mais simplórios oferecer apenas uma qualidade de saquê para tudo. Seja acompanhando pratos crus, cozidos ou frituras.  Mas será que os japoneses, tão perfeccionistas não tem uma variação que harmoniza melhor com cada tipo de prato?

Sim, eles tem.

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Tipos de Saquê

Junmai-shu – É o sake com o maior padrão de  pureza pois não que não sofre acréscimo de álcool. É feito apenas com arroz, água e koji. O arroz é “polido” de forma que perde a parte externa, conservando menos de 70% do seu volume original. Pratos ou entradas condimentadas com ingredientes gordurosos ou frituras, pedem um Saquê Seco do tipo Junmai. O arroz, faz a limpeza do resíduo da gordura, oferecendo a sensação de refrescância.  Pode ser harmonizado com sashimis de Olhete, Salmão, Torô, Tempuras com molho, Croquete, Carapau à Milanesa, Queijos em geral, Gratinados, etc. Todos acompanhados com molhos consistentes.

Honjozo-shu – Tem pequena mistura de álcool,  o que suaviza seu sabor, tornando o fácil para o consumo. O arroz recebe o mesmo tratamento de Junmai-shu. São sakes que combinam com pratos ou entradas condimentadas  e não gordurosos como sashimis em geral, kimpirá, Salada de Maionese, Chawanmushi, Ostras, Teriyaki de Lula, Takoyaki, Okonomiyaki, Tsukemono, Shiokara, Tsukudani, Oden com mostarda, etc.

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Ginjo-shu – O arroz é “polido” para conservar apenas 60% do seu formato original. Isso diminui a gordura e as proteínas. Além disso, esse sake é fermentado a uma temperatura baixa por muito tempo. Ouriço, foie gras, alga, vieira, polvo, camarão e enguia são apenas alguns exemplos dos pratos que harmonizam com o Ginjo.

Daiginjo-shu – Através do mesmo polimento dos sakes anteriores o arroz perde pelo menos 50% de seu volume original, chegando em alguns casos a perder até 65%. É um tipo de sake que exige muito trabalho em cada nível do processo.

Namazake – É o sake que não é pasteurizado, e deve ser guardado na geladeira.

Nigori-zake – Não é filtrado e tem aspecto leitoso, resultante da adição ou preservação de partículas de arroz ou koji por meio de filtragem rústica. De sabor pesado, é servido após as refeições

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