Inclusive os de finais de semana.

Além de matar a sede e relaxar, a cerveja ajuda na recuperação após a prática esportiva. A afirmação é de um estudo – apresentado ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha – que defende o consumo moderado da cerveja para os atletas como fonte de hidratação diária.

O estudo “Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas”, apresentado na Espanha, foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada com o aval do CSIC.

Schweinsteiger curtiu o estudo!

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Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorecem a prevenção de dores musculares.
Ou seja, pra você que é atleta de final de semana, aquela breja depois da “pelada” é mais que obrigação.

A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola Juan Antonio Corbalán, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles (1984).

O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia; volume que os autores do relatório definem como moderado.

Os testes para o estudo se basearam no seguinte experimento:

De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.

Para chegar a essa conclusão de consumo na dieta de desportistas, os cientistas fizeram pesquisas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h.
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Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.

Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35º, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação.

Nesse intervalo, os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.

A conclusão foi de que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água.

Os cientistas usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endócrino-metabólicos e psico-cognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação, entre outros) para comprovar que o álcool não afetava a atividade de hidratação.

O estudo destaca ainda que a cerveja contém substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.

Mas, apesar desta defesa do consumo da cerveja, os pesquisadores espanhóis afirmam que o consumo nunca deve passar da moderação, porque o excesso de álcool não se metaboliza e, por isso, afeta o sistema nervoso central (embriaguez).

No caso dos esportistas, a recomendação do relatório é beber durante as refeições – nunca momentos antes de praticar exercícios, nem logo depois.

O intervalo indicado para a breja salvadora da hidratação é de duas horas antes ou depois de suar.
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PS: Se beber não dirija. Um brinde ao consumo consciente!

Vi no BBC

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