Algumas vezes já começamos a semana querendo tomar aquela bela cerveja bem gelada, ou na quinta-feira ficamos desejando que a sexta chegue logo. Estando na sexta-breja, basta sair do trabalho pra já procurar o boteco mais próximo e começar a happy hour. Quando a coisa foge do controle, nossa amiga nos visita no outro dia. Lembra dela? A ressaca? Pois bem, os estudos para deixar essa amiga não-tão-amiga-assim longe prosseguem mundo afora.

O estudo contra a ressaca

Ressaca moral também? Ainda não

Ressaca moral também? Ainda não

Em um trabalho conjunto as Universidades da Califórnia e do Sul da Califórnia, através dos professores Yunfeng Lu e Cheng Ji, busca tratar os efeitos nocivos do álcool no corpo humano. Mas como? A ideia é reforçar o fígado, e assim proteger a parte que mais sofre no processo da ressaca. Neste estudo, o reforço vem pela introdução de enzimas (oxidase, catalase e aldeído desidrogenase) produzidas para processar a bebida. Assim sendo, deve-se é compensar o excesso de álcool com um adicional dessas substâncias, diminuindo assim a carga de trabalho para o órgão.

Os resultados em ratos são promissores. “Assim que acordaram do sono induzido pelo álcool, os roedores se recuperaram mais rápido do que seus colegas que não foram medicados – algo que pode interessar a todos os universitários”, brinca Yunfeng. E mais formalmente: “Nós mostramos que, em roedores alcoolizados, o tratamento diminuiu em 45% o percentual de álcool no sangue”.

A princípio, estas enzimas do estudo são administradas por injeções, porém o estudo pretende adotar cápsulas. “Estamos fazendo testes para garantir que as cápsulas são seguras. Se os tratamentos se confirmarem efetivos, nós podemos começar os testes com humanos em menos de um ano”, diz Yunfeng.

Outras opções

Outro bom exemplo de controle da ressaca, é um medicamento, chamado de RU-21, vendido nos EUA desde 2004. Os fabricantes deste último afirmam que a receita é fruto de pesquisas soviéticos que, durante a Guerra Fria, como forma de evitar que espiões russos ficassem bêbados e conseguissem arrancar informação de alvos “amigos” embriagados. Quem já provou este medicamento afirma que ele ajuda, mas não cura a ressaca.

Quem sabe os americanos consigam desta vez?!

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