Sim, o título é apelativo. Ninguém está dizendo que é pra colocar sua tripel no tanque de combustível e nem que eles processam a cerveja de maneira que dê para o carro rodar. Diferente do que muitos blogs divulgam (ou omitem) a Brewtroleum nada mais é que gasolina misturada com etanol resultante dos sedimentos sólidos que eram descartados na produção de cerveja criando o E10 (90% gasolina e 10% etanol) mistura bastante típica nos postos de gasolina do mundo.

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Vale ressaltar que por mais que não se tenha o apelo do título, a parceria entre cervejaria DB Export e a distribuidora de combustíveis Gull é muito benéfica ao meio ambiente, visto que eles reaproveitam o que seria descartado do processo de fabricação da bebida.

Na Nova Zelândia, o etanol é extraído pela DB Export e levado às instalações da Gull, onde é misturado ao combustível e distribuído aos postos. Dessa mistura foram feitos 300.000,00 litros que foram suficientes para certificar essa nova experiência.

Chamada de Brewtroleum, ou “gasolina fermentada”, o novo combustível emite 8% menos carbono do que a gasolina comum e oferece o maior nível de octanagem entre os combustíveis disponíveis no país (98 octanas), segundo a Gull. É o mesmo resultado da gasolina Podium, vendida por aqui nos postos BR.

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Essa não é a primeira vez que a Gull inventa moda para produzir biocombustíveis. Desde 2007, são oferecidas ao público gasolinas baseadas em leite de vaca e sobras de óleo de cozinha.

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