Indo direto ao ponto: Uma das melhores cervejas que já tomei, senão a melhor. Daquelas que se, por algum motivo, eu tivesse que escolher como a única cerveja pra ser tomada durante o resto da vida, estaria tudo bem. Quer dizer, sem considerar o custo… 😀

Tudo começa pela belíssima apresentação: o rótulo é bonito, mas a grande ‘estrela’ é o sistema de vedação/abertura, com tampa de cerâmica e vedação de borracha:

Aqui, uma foto com o sistema já aberto; é de surpreender o ruído do gás deixando a garrafa na abertura, realmente a vedação deve ser melhor e fazer uma boa diferença…

Como pode ser visto na foto acima, ao cair no copo, a primeira surpresa: um líquido bastante turvo e alaranjado!

No primeiro gole, dá para sentir a personalidade forte dessa cerveja; no rótulo, temos a expressão Dry-Hopped , que remete a uma cerveja com lupulagem extra. Porém, o lúpulo dessa cerveja é da variedade tcheca saaz, que tem uma característica bastante diferente: a sensação remete muito mais ao ‘rascante’, a um líquido ‘seco’, do que ao amargor em si. Ela também tem um alto teor de álcool (8,7%), mas, devido ao sabor complexo, simplesmente não se nota.

Ao completar a caneca, outra surpresa: havia muita sedimentação no fundo da garrafa; isso ocorre devido a essa cerveja não ser filtrada. Desta vez, o líquido ficou desta cor (barrento):

O sabor mudou um pouco, mas não para pior: a cerveja ficou apenas um pouco mais suave e ainda mais licorosa.

Como sempre acontece com as boas cervejas, foi realmente de lamentar o fim da garrafa… a parte boa é que existem outras variedades desta marca holandesa, além da Nobel: a Bok, a Robertus e Blond, todas nesta mesma embalagem. Aguardarei ansioso pelo dia que terei a oportunidade de degustar mais alguma delas! 😀

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