Que a cerveja vem ajudando a humanidade desde os primórdios da civilização, se você acompanha o etilicos.com, já deve saber que seja com os avanços da pasteurização ou mais antigamente, e aqui vai um pouco de história da cerveja:
Há 12 mil anos, a transição da raça humana de caçadores nômades para aldeões agricultores contou com uma fonte segura de nutriente líquido que não era a água. Essa era muito facilmente contaminada, muito difícil de purificar e um excelente propagador de doenças.
Um pouco depois, durante a epidemia do cólera, em 1854 na Inglaterra, “a solução era beber álcool” explica o autor Steven Johnson em seu livro O Mapa Fantasma. O que acontecia era que durante o processo de fabricação da cerveja a água é fervida, é adicionado o lúpulo que é um agente bacteriostático além de ocorrer a formação de álcool pela fermentação, que ajuda na conservação. Simples assim, o cólera estava em um nivel tão intenso que tomar cerveja e outras bebidas alcoólicas era a unica saída, era melhor cair bêbado do que morto né?

Agora vai. Estudos de diversas universidades pelo mundo realizaram milhares de pesquisas referentes a bebida faraônica e o que descobriram vai nos dar mais motivos ainda para apreciar a arte de um copo de cerveja.

Barriga de Chopp

Pode comemorar! Cerveja NÃO dá barriga! (Aêeeeeeeeeeeeee). Segundo nutricionistas da universidade de Gothenburg, na Suécia, um estudo de 4 anos onde os nutricionistas monitoraram o peso, as medidas da cintura e quadril além é claro, da quantidade de cerveja consumida por dia de cerca de 20mil pessoas, no fim, os cientistas constataram que o consumo da cerveja gerou um pequeno aumento de TBF (total body fat, ou gordura corporal total) mas não necessariamente na região da barriga!

Gripes e resfriados

Como eu havia dito ali em cima, o lúpulo é uma substância bacteriostática devido a humulonona, princípio ativo que dá ao lúpulo esse caráter bacteriostático. Este composto químico protege o nosso organismo de um dos agentes causadores causadores das gripes e resfriados, o vírus respiratório sincicial. A descoberta foi de cientistas da Universidade Médica de Sapporo, no Japão,  porém a quantidade de humulonona presente na cerveja é baixa em sua maioria de estilos,devido a não tão forte presença de lúpulo (salve as IPA’S ♥). Segundo os pesquisadores de Sapporo, seria preciso beber uma quantidade de 30 latas de cerveja de aproximadamente para estar “livre” da gripe por algum tempo. Porém sempre lembrando que uma boa dieta, uma vida ativa e uma boa cerveja farão um trabalho bem mais eficaz. E lembre sempre : SE FOR DIRIGIR, NÃO BEBA !

Raciocinando melhor

De acordo com cientistas da universidade de Illinois, nos Estados Unidos, a cerveja deixa o raciocínio mais rápido e mais preciso. A constatação surgiu após um experimento com 40 homens. 20 deles tomaram duas tulipas de cervejas e os outros vinte não. Logo após isso, os dois grupos participaram de um jogo no qual cada integrante recebia três palavras e deveria pensar num quarto termo ligados a elas. No fim do experimento, aqueles que beberam tiveram 40% a mais de sucesso e, em média, fizeram as associações em 2,5 segundos a menos dos outros que não beberam a cerveja.

Prazer e satisfação

A sensação de prazer que sentimos é devido à uma substância chamada dopamina, que atua no sistema nervoso simpático da máquina perfeita chamada de corpo humano. Sabendo disso, a Universidade  de Indiana, de Indianapolis nos Estados Unidos, realizou um estudo em que 50 pessoas foram indagadas a fazer uma escolha simples: Uma dose de sua CERVEJA FAVORITA ou uma bebida isotônica. Uma vez tendo a bebida sido escolhida, lhes eram servidas doses pequenas e logo em seguida medida a taxa de dopamina liberada. Depois dessa medição, participantes bebiam a dose da outra bebida e novamente era medida a taxa de dopamina liberada. O estudo constatou que a taxa de dopamina liberada era muito maior quando as pessoas bebiam sua cerveja do que quando ingeriam o isotônico (mesmo quando o isotônico era o escolhido para lhe serem servidos).


Coração

Segundo os estudos de duas Universidades dos Estados Unidos, Harvard e Boston, afirmam que a cerveja faz bem para o seu coração. Vamos lá, segundo a Universidade de Boston, tomar cerca de 43g de cerveja por dia reduz em 42% de chances da pessoa desenvolver problemas cardiovasculares. Já a Universidade de Harvard afirma que pessoas que já sofreram um ataque cardíaco e bebem cerveja regular e moderadamente tem menos chances de passar pelo mesmo problema novamente. O estudo se baseou em nada menos do que um acompanhamento de 20 anos sobre um grupo de 1818 pessoas que já infartaram. No fim, aqueles que  ingeriam até duas latas e meia de cerveja por dia tinham menos chances de sofrer com problemas cardiovasculares do que abstêmios e quem ultrapassava muito essa quantidade diária de álcool.

Hidratação


Os estudos da Universidade de Granada, na Espanha, se baseou no seguinte testes: Os cientistas colocaram os avaliados para correr em uma esteira em um ambiente com temperatura de 40ºC por um determinado e curto espaço de tempo, ao final desse período, metade dos avaliados se hidratou com cerveja e a outra com água. Ao final do período de testes, e colhidos todas as amostras de sangue, foi constatado que quem se hidratou com a cerveja, obteve a hidratação mais rápida do que quem bebeu água. Se tornando melhor para atletas, se não fosse por um motivo, o nosso corpo á adaptável ao meio em que vivemos, ou seja, se nos acostumarmos a beber cerveja após a prática de exercícios físicos, nosso corpo poderá criar uma dependência atlética grande ao álcool.

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